1- E se você não tivesse ido?
2- Lula disse: Não há uma alma viva que seja mais honesta do que eu.
3- O jornalista replicou: Não há alma honesta que seja mais viva do que eu.
4- O Guerrero marcou, mas o Flamengo deixou o Boa Vista Empatar. Assim não dá.
5- Olha o mosquito. Olha a dengue. Olha o quintal sujo. Olha o terreno abandonado.
6- Leia a entrevista de José de Souza Martins na Veja (páginas amarelas) e saiba o que é o PT.
7- Delfin Neto desabafou: O presidencialismo não funciona sem presidente.
8- Fique de olho na multa da zona azul para a multinha não virar uma multa grave com 5 pontos na carteira e 127.00 reais fora do bolso.
9- Você sabia que a reforma agrária do PT perde até para a reforma do José Sarney em termos de quantidade e intensidade?
10- O MST esbraveja contra o agronegócio, mas é exatamente esse setor que mais traz dividendos para o País.
11- Enquanto tudo isso acontece e não acontece as riquezas do Brasil foram pro espaço.
12- Para saber: dívida bruta em dezembro de 2010 era de 2 trilhões de reais, 52% do PIB.
13- Dívida bruta hoje é de 3.8 trilhões ou seja, 65% do nosso PIB.
14- A nossa Petrobras que valia 389 Bilhões de reais, por má gestão e roubalheira, hoje vale mais ou menos 75 bilhões.
15- A Eletrobras que valia 26,2 bilhões vale hoje mais ou menos 8.2 bilhões.
16- Nosso furo da bala em 2015 foi de 115 bilhões de reais, ou seja gastamos esse valor acima do que conseguimos faturar.
17- Como acreditar que possamos sair dessa crise em que a Dilma e o PT nos enfiaram? Até amanhã.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
domingo, 27 de outubro de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Por onde anda?
Nosso amigo Alan Torquato pergunta em seu e-mail, por onde anda Zé Béttio e Eli Corrêa? Bom, esses já são figuras carimbadas e nem tem como ficar muito tempo longe dos microfones... então para você Alan, o querido Zé Béttio está na Rádio Record AM (1000 Khz), de segunda à sábado das 5 às 7 da manhã com suas histórias engraçadas e colocando o povo todo para acordar. Já Eli Corrêa, o “homem sorriso”, líder de audiência na Rádio Capital AM (1.040 kHz - São Paulo/SP), comemora neste ano de 2008 39 anos de Rádio. Seu programa é de segunda à sexta, das 05:30h às 08:00h e das 13:00h às 16:00h, sábado das 5h30 às 9:00h.
Promoções: Este é o ápice de toda a minha visão radiofônica Todas as rádios investem o que podem e o que não podem em promoções. Essa coisa de dar adesivinho e camisetinha, é coisa de rádio com o espírito administrativo pobre. As rádios brasileiras dão: geladeira, fogão, a casa completa, dinheiro e quando digo dinheiro não são 200 reais nãoooooooo, é coisa de mil, 2 mil, 5 mil reais e sabe por que eles fazem isso? Para que o ouvinte saiba que na rádio ele vai ganhar um presente decente, ao contrário das rádios do interior que não dão nadinha ou aqueles prêmios 'chinfrim'... Agora a onda por aqui é presentear com um IPOD e se esquecem que com o IPOD, o cara deixa de ouvir a rádio porque ele ouve a musiquinha que ele gosta na hora que ele quer. Isso quando dá um IPOD... agora dar somente adesivo e camiseta...isso qualquer um faz. as rádios populares fazem até churrasco para o ouvinte. São prêmios interessantes, mas que cativam e fidelizam quem ouve o rádio.
Promoções: Este é o ápice de toda a minha visão radiofônica Todas as rádios investem o que podem e o que não podem em promoções. Essa coisa de dar adesivinho e camisetinha, é coisa de rádio com o espírito administrativo pobre. As rádios brasileiras dão: geladeira, fogão, a casa completa, dinheiro e quando digo dinheiro não são 200 reais nãoooooooo, é coisa de mil, 2 mil, 5 mil reais e sabe por que eles fazem isso? Para que o ouvinte saiba que na rádio ele vai ganhar um presente decente, ao contrário das rádios do interior que não dão nadinha ou aqueles prêmios 'chinfrim'... Agora a onda por aqui é presentear com um IPOD e se esquecem que com o IPOD, o cara deixa de ouvir a rádio porque ele ouve a musiquinha que ele gosta na hora que ele quer. Isso quando dá um IPOD... agora dar somente adesivo e camiseta...isso qualquer um faz. as rádios populares fazem até churrasco para o ouvinte. São prêmios interessantes, mas que cativam e fidelizam quem ouve o rádio.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Experiência, futuro, geração, google, juventude, mediocridade
Cada vez mais fico admirado com os avanços tecnológicos, rapidez das informações e disponibilidade delas.
Entretanto, o grande problema que a nova geração tem é basear-se na experiência de alguém, e não, na descoberta de novas experiências.
Constantemente alguém chega e pergunta: você viu o vídeo “tal”? Se não assistiu, você parece um alienado. A experiência de outro complementa a falta de experiência e identidade que a grande Geração Google tem. Antigamente, você mandava cartas. Hoje, uma msg pelo Facebook, a pessoa te responde onde estiver, pelo telefone, tablet, etc.
E as pessoas tem uma necessidade tão grande de expor seus pontos de vistas, que muitas vezes são estrábicos. A falta de competência, pela falta de experiência em conseguir ir além do que acontece a sua volta é muito bizarra.
“Makin of” é um compartilhamento de experiência extremamente interessante. Porém, cada pessoa reage e observa de uma forma o um mesmo evento. Uns podem ser visionários e práticos. Outros, devido aos tutoriais espalhados pelo Google, só conseguem enxergar um campo de visão do presente e nunca do futuro.
Imagine quando Julio Verne escreveu seus romances Sci-fi as pessoas se admiraram com tamanha imaginação. Uma imaginação que vislumbrava o futuro.
Lembro, que quando comecei a tocar guitarra, não havia material para estudo bom, somente aquelas revistas de cifras (na maioria das vezes erradas) e conseguir algo importado era dificílimo. Hoje, baixa-se livros, vídeos, tutoriais para tocar qualquer instrumento. O instrumento então, em qualquer esquina encontra-se um importado.
Isto não é um manifesto contra a tecnologia. Sou adepto dela. Mas algumas coisas o Google e seus subprodutos não vão substituir: experiência.
Eu acredito que o futuro se vislumbra no presente.
Ver qualquer um pode, mas observar…
Constantemente alguém chega e pergunta: você viu o vídeo “tal”? Se não assistiu, você parece um alienado. A experiência de outro complementa a falta de experiência e identidade que a grande Geração Google tem. Antigamente, você mandava cartas. Hoje, uma msg pelo Facebook, a pessoa te responde onde estiver, pelo telefone, tablet, etc.
E as pessoas tem uma necessidade tão grande de expor seus pontos de vistas, que muitas vezes são estrábicos. A falta de competência, pela falta de experiência em conseguir ir além do que acontece a sua volta é muito bizarra.
“Makin of” é um compartilhamento de experiência extremamente interessante. Porém, cada pessoa reage e observa de uma forma o um mesmo evento. Uns podem ser visionários e práticos. Outros, devido aos tutoriais espalhados pelo Google, só conseguem enxergar um campo de visão do presente e nunca do futuro.
Imagine quando Julio Verne escreveu seus romances Sci-fi as pessoas se admiraram com tamanha imaginação. Uma imaginação que vislumbrava o futuro.
Lembro, que quando comecei a tocar guitarra, não havia material para estudo bom, somente aquelas revistas de cifras (na maioria das vezes erradas) e conseguir algo importado era dificílimo. Hoje, baixa-se livros, vídeos, tutoriais para tocar qualquer instrumento. O instrumento então, em qualquer esquina encontra-se um importado.
Isto não é um manifesto contra a tecnologia. Sou adepto dela. Mas algumas coisas o Google e seus subprodutos não vão substituir: experiência.
Eu acredito que o futuro se vislumbra no presente.
Ver qualquer um pode, mas observar…
domingo, 31 de março de 2013
O futuro é hoje....
Disse o poeta: “ Eu vejo o futuro repetir o
passado”. Verdade. E verdade seja dita, Cazuza não era o mais sábio dos poetas,
mas foi sábio como poucos em sua poesia.
No caso o poeta é Cazuza, e quantos lembrarão de Cazuza daqui à dez anos? Cazuza é só mais uma repetição do passado, do tempo passado antes de Cazuza. Acredito que num futuro próximo muitos dirão que já não se faz músicas como antigamente. As músicas de hoje serão as músicas de antigamente.E falarão que NX Zero fazia poesia, que Calypso falava ao coração e que RBD era bom demais. A história é a mesma, só mudam as personagens.
Não admiro Cazuza, acho que não era dos melhores exemplos, mas ele falou como poucos o que todo mundo já sabe, mas vive esquecendo: O Tempo não pára. E o que o Tempo faz é isso, o fazer cair no esquecimento.
Se no futuro lerem esse texto , no Brasil, e precisarem que seja explicado quem foi Cazuza, eu digo: calma, é só o futuro repetindo o passado. E ainda mais: o futuro é hoje.
No caso o poeta é Cazuza, e quantos lembrarão de Cazuza daqui à dez anos? Cazuza é só mais uma repetição do passado, do tempo passado antes de Cazuza. Acredito que num futuro próximo muitos dirão que já não se faz músicas como antigamente. As músicas de hoje serão as músicas de antigamente.E falarão que NX Zero fazia poesia, que Calypso falava ao coração e que RBD era bom demais. A história é a mesma, só mudam as personagens.
Não admiro Cazuza, acho que não era dos melhores exemplos, mas ele falou como poucos o que todo mundo já sabe, mas vive esquecendo: O Tempo não pára. E o que o Tempo faz é isso, o fazer cair no esquecimento.
Se no futuro lerem esse texto , no Brasil, e precisarem que seja explicado quem foi Cazuza, eu digo: calma, é só o futuro repetindo o passado. E ainda mais: o futuro é hoje.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Faceook,ou não?
Em tempos, aquando do grande "boom" do facebook, na loucura de escritas e de algumas brincadeira que nem sempre caiam bem escrevi mais ou menos isto:
"o facebook é como a minha
casa.desorganizada, complicada de gerir e muitas vezes numa confusão saudavel de
risos e conversas que a nada chegam, mas que se vão verbalizando em contextos
desencontrados.
Quem aqui vem que venha por bem,que se gosta
fique e dê ar de graça, que esteja nos risos e nas discussões com dignidade,mas
quem vier por mal, quem vier para não partilhar um pouco de si que vá e não
volte.
Na minha casa entra quem eu quero, quem eu
gosto e quem eu confio.Os outros não passam da porta e não os quero por
aqui.
Na vida todos acabamos por "descarregar" no
facebook,(será mais fácil?) as chatices que nos agridem,as palermices que não
dizemos em voz alta, a cusquice que todos adoramos fazer e a brincadeira que em
momentos de realidade trocamos uns com os outros."
Assim ficou mais ou menos para quem
viesse...
Mas com o tempo fui dando-me conta,numa
ignorância mais ou menos entendida,que os que estavam como gente normal,que
aproveita para se desmembrar dos dias complicados que vai tendo e desabafa como
quem escreve um diário sem pensar,mas sempre esperando uma pequena palavra de
carinho ou um abraço virtual,estavam presentes,ali,sempre que eu precisava e
me entrosava nas memórias e nos desabafos...mas e os outros?Voyers de pouca
classe,esperando momentos para alfinetar a desgraça alheia e mesmo parodiar de
momentos tristes partilhados por todos.Na falsa amizade real, porque não faz
sentido amizades facebookianas que não existam na realidade,foram buscando nas
opiniões,nas decisões que sempre partilhei,motivos para achincalhar,usar no
realidade o que sempre sentiram: sentimentos repugnantes na minha vida,que não
concebo para orientação de percurso no meu dia a dia...
Assim encerrei o facebook.por tempo
indeterminado,porque por lá ficam muito mais os amigos e familiares que os
outros.E dos amigos e familiares já sinto saudade de gargalhar,de brincar e de
discutir,nesta aprendizagem diária que é a vida.
E o facebook tornou-se num grande abismo
pessoal,que me deixa a pensar se já só vivia num mundo virtual e a realidade era
uma mera visão...
Estou como a maioria, down....
Lobão, encontrava-se em seu habitual reduto.
Entre goles e prosas, divagava sobre a inexistência do amor.
- O que todos falam que é amor na verdade é paixão, caro amigo.
Uma reação química seguida por uma atração ou vice e versa.
O que leva uma pessoa à paixão é o mesmo que leva outra às drogas:
A adrenalina.
O amor, como tantos falam, não existe.
Ressentido como muitos, frustrado como poucos.
Lobão, perdera a essência.
Tornara-se uma pessoa fria e cética.
Não permitindo nada mais que a verdade do seu próprio câncer:
A solidão.
- Compreendo que todos têm falhas de caráter, mas talvez não percebam.
A tendência é ignorar os próprios defeitos e enaltecer, em voz alta, suas principais qualidades. Tentando, ao menos, convencer a si mesmo que é uma pessoa melhor do que as outras.
Não usarei isso como desculpa para a fraqueza, mas prefiro demonstrar meus defeitos.
Talvez venha deste fato tudo o que sinto.
Derivando da minha inabilidade de contato, a solidão que assola e massacra ao mesmo tempo.
A verdade é que só o espírito livre conseguirá viver como a Lua, solitária e ainda reluzente.
Lobão e suas certezas e dúvidas ruma para casa, novamente, bêbado e só.
Esperando uma luz...
Entre goles e prosas, divagava sobre a inexistência do amor.
- O que todos falam que é amor na verdade é paixão, caro amigo.
Uma reação química seguida por uma atração ou vice e versa.
O que leva uma pessoa à paixão é o mesmo que leva outra às drogas:
A adrenalina.
O amor, como tantos falam, não existe.
Ressentido como muitos, frustrado como poucos.
Lobão, perdera a essência.
Tornara-se uma pessoa fria e cética.
Não permitindo nada mais que a verdade do seu próprio câncer:
A solidão.
- Compreendo que todos têm falhas de caráter, mas talvez não percebam.
A tendência é ignorar os próprios defeitos e enaltecer, em voz alta, suas principais qualidades. Tentando, ao menos, convencer a si mesmo que é uma pessoa melhor do que as outras.
Não usarei isso como desculpa para a fraqueza, mas prefiro demonstrar meus defeitos.
Talvez venha deste fato tudo o que sinto.
Derivando da minha inabilidade de contato, a solidão que assola e massacra ao mesmo tempo.
A verdade é que só o espírito livre conseguirá viver como a Lua, solitária e ainda reluzente.
Lobão e suas certezas e dúvidas ruma para casa, novamente, bêbado e só.
Esperando uma luz...
segunda-feira, 25 de março de 2013
Como se esquece alguém que se ama?
Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver?
Quando alguém se vai embora de repente, como é que se faz para ficar?
Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer, os amores de acabar.
As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar.
Sim, mas como se faz?
Como se esquece?
Devagar! É preciso esquecer devagar.
Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre.
É preciso aguentar.
Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar!
A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente.
É preciso paciência!
O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada.
Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração.
Ninguém aguenta estar triste.
Ninguém aguenta estar sozinho.
Tomam-se conselhos e comprimidos.
Procuram-se escapes e alternativas.
Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se.
Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo!
A Saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada.
É uma dor que é preciso, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa, esta “moinha”, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo.
Dizem-nos para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais mas, quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar.
Fica tudo à nossa espera.
Acumula-se-nos tudo na Alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte.
Os momentos de esquecimento conseguidos com grande custo com amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar.
Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Porque é que é sempre nos momentos em que estamos mais cansados ou mais felizes que sentimos mais a falta das pessoas de quem amamos?
O cansaço faz-nos precisar delas.
Quando estamos assim, mais ninguém consegue tomar conta de nós.
O cansaço é uma coisa que só o Amor compreende.
A felicidade faz-nos sentir pena e culpa de não a podermos participar.
É por estarmos de uma forma ou de outra sozinhos que a saudade é maior.
Mas, o mais difícil de aceitar, é que há lembranças e amores que necessitam do afastamento para poderem continuar.
Deixar de ver para ter vontade de ver.
Às vezes, a presença do objecto amado provoca a interrupção do Amor.
É por isso que nunca se deve voltar a um sítio onde se tenha sido feliz.
Regressar é fazer mal ao que se guardou.
Uma saudade cuida-se.
Nos casos mais tristes, separa-se da pessoa que a causou.
Continuar com ela, ou apenas vê-la pode desfazer e destruir a beleza do sentimento.
Mas como esquecer?
Como deixar acabar aquela dor?
É preciso paciência!
É preciso sofrer!
É preciso aguentar!
Há grandeza no sofrimento!
Sofrer é respeitar o tamanho que teve um Amor.
No meio do remoinho de erros que nos revolve as entranhas de raiva, do ressentimento, do rancor - temos de encontrar a raiz daquela paixão, a razão original daquele Amor.
As pessoas morrem, magoam-se, separam-se, abandonam-se, fazem os maiores disparates com a maior das facilidades.
Para esquecer uma pessoa não há vias rápidas, não há suplentes, não há calmantes, ilhas nas Caraíbas, livros de poesia - só há lembrança, dor e lentidão, com uns breves intervalos pelo meio para retomar o fôlego.
Ir a correr para debaixo das saias seja de quem for é uma reacção natural, mas não serve de nada e faz pouco de nós próprios.
A mágoa é um estado natural. Tem o seu tempo e o seu estilo. Tem até uma estranha beleza. E nós somos feitos para aguentar com ela.
Podemos arranjar as maneiras que quisermos de odiar quem amámos, de nos vingarmos delas, de nos pormos a milhas, de lhe pormos os cornos, mas tudo isso não tem mal.
Nem faz bem nenhum!
Tudo isso conta como lembrança, tudo isso conta como uma saudade contrariada, enraivecida, embaraçada.
O que é preciso é igualar a intensidade do Amor a quem se ama e a quem se perdeu.
Para esquecer, é preciso dar algo em troca!
Os grandes esquecimentos saem sempre caros.
É preciso dar tempo, dar dor, dar com a cabeça na parede, dar sangue, dar um pedacinho de carne.
Pode esquecer-se quem nos vem à lembrança, aqueles de quem nos lembramos de vez em quando, com dor ou alegria, tanto faz, com tempo e com paciência, aqueles que amámos com paciência, aqueles que amámos sinceramente, que partiram, que nos deixaram, vazios de mãos e cheios de saudades, esses doem-se e depois esquecem-se mais ou menos bem.
E quando alguém está sempre presente?
Quando é tarde!
Quando já não se aguenta mais!
Quando já é tarde para voltar atrás, percebe-se que há esquecimentos tão caros que nunca se podem pagar.
Como é que se pode esquecer o que só se consegue lembrar?
Aí, está o sofrimento maior de todos!
O luto verdadeiro!
Aí está a maior das felicidades!
[Sabes?!...
Agora quero sorrir!
Tenho gosto, tenho vida!
Sequei as lágrimas,
Encontrei-me no corpo ausente,
E num arco-íris,
Descobri manhãs,
Quando acordei e quis.
Afinal, estou magoada,
Porque fui infeliz,
Mas não há dúvida:
Ainda serei feliz!!!
É sempre Amor, mesmo que mude!
É sempre Amor, mesmo que acabe!
É sempre Amor, mesmo que alguém esqueça o que passou!...]
Quando alguém se vai embora de repente, como é que se faz para ficar?
Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer, os amores de acabar.
As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar.
Sim, mas como se faz?
Como se esquece?
Devagar! É preciso esquecer devagar.
Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre.
É preciso aguentar.
Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar!
A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente.
É preciso paciência!
O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada.
Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração.
Ninguém aguenta estar triste.
Ninguém aguenta estar sozinho.
Tomam-se conselhos e comprimidos.
Procuram-se escapes e alternativas.
Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se.
Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo!
A Saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada.
É uma dor que é preciso, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa, esta “moinha”, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo.
Dizem-nos para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais mas, quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar.
Fica tudo à nossa espera.
Acumula-se-nos tudo na Alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte.
Os momentos de esquecimento conseguidos com grande custo com amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar.
Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Porque é que é sempre nos momentos em que estamos mais cansados ou mais felizes que sentimos mais a falta das pessoas de quem amamos?
O cansaço faz-nos precisar delas.
Quando estamos assim, mais ninguém consegue tomar conta de nós.
O cansaço é uma coisa que só o Amor compreende.
A felicidade faz-nos sentir pena e culpa de não a podermos participar.
É por estarmos de uma forma ou de outra sozinhos que a saudade é maior.
Mas, o mais difícil de aceitar, é que há lembranças e amores que necessitam do afastamento para poderem continuar.
Deixar de ver para ter vontade de ver.
Às vezes, a presença do objecto amado provoca a interrupção do Amor.
É por isso que nunca se deve voltar a um sítio onde se tenha sido feliz.
Regressar é fazer mal ao que se guardou.
Uma saudade cuida-se.
Nos casos mais tristes, separa-se da pessoa que a causou.
Continuar com ela, ou apenas vê-la pode desfazer e destruir a beleza do sentimento.
Mas como esquecer?
Como deixar acabar aquela dor?
É preciso paciência!
É preciso sofrer!
É preciso aguentar!
Há grandeza no sofrimento!
Sofrer é respeitar o tamanho que teve um Amor.
No meio do remoinho de erros que nos revolve as entranhas de raiva, do ressentimento, do rancor - temos de encontrar a raiz daquela paixão, a razão original daquele Amor.
As pessoas morrem, magoam-se, separam-se, abandonam-se, fazem os maiores disparates com a maior das facilidades.
Para esquecer uma pessoa não há vias rápidas, não há suplentes, não há calmantes, ilhas nas Caraíbas, livros de poesia - só há lembrança, dor e lentidão, com uns breves intervalos pelo meio para retomar o fôlego.
Ir a correr para debaixo das saias seja de quem for é uma reacção natural, mas não serve de nada e faz pouco de nós próprios.
A mágoa é um estado natural. Tem o seu tempo e o seu estilo. Tem até uma estranha beleza. E nós somos feitos para aguentar com ela.
Podemos arranjar as maneiras que quisermos de odiar quem amámos, de nos vingarmos delas, de nos pormos a milhas, de lhe pormos os cornos, mas tudo isso não tem mal.
Nem faz bem nenhum!
Tudo isso conta como lembrança, tudo isso conta como uma saudade contrariada, enraivecida, embaraçada.
O que é preciso é igualar a intensidade do Amor a quem se ama e a quem se perdeu.
Para esquecer, é preciso dar algo em troca!
Os grandes esquecimentos saem sempre caros.
É preciso dar tempo, dar dor, dar com a cabeça na parede, dar sangue, dar um pedacinho de carne.
Pode esquecer-se quem nos vem à lembrança, aqueles de quem nos lembramos de vez em quando, com dor ou alegria, tanto faz, com tempo e com paciência, aqueles que amámos com paciência, aqueles que amámos sinceramente, que partiram, que nos deixaram, vazios de mãos e cheios de saudades, esses doem-se e depois esquecem-se mais ou menos bem.
E quando alguém está sempre presente?
Quando é tarde!
Quando já não se aguenta mais!
Quando já é tarde para voltar atrás, percebe-se que há esquecimentos tão caros que nunca se podem pagar.
Como é que se pode esquecer o que só se consegue lembrar?
Aí, está o sofrimento maior de todos!
O luto verdadeiro!
Aí está a maior das felicidades!
[Sabes?!...
Agora quero sorrir!
Tenho gosto, tenho vida!
Sequei as lágrimas,
Encontrei-me no corpo ausente,
E num arco-íris,
Descobri manhãs,
Quando acordei e quis.
Afinal, estou magoada,
Porque fui infeliz,
Mas não há dúvida:
Ainda serei feliz!!!
É sempre Amor, mesmo que mude!
É sempre Amor, mesmo que acabe!
É sempre Amor, mesmo que alguém esqueça o que passou!...]
sábado, 23 de março de 2013
Iron Maiden esta lançando marca de cerveja...
O Mundo Está Salvo! O Iron Maiden Resolveu Lançar Sua Própria Marca De Cerveja!
Esqueçam a crise econômica, doenças e o nível do futebol da Seleção Brasileira, amigos. O Iron Maiden está lançado sua própria marca de cerveja:
http://money.cnn.com/2013/03/15/news/companies/iron-maiden-beer/index.html
Seja bem vindo
CEJA BEM VINDO....
É fasinho, gente. Tém dicionário na internet, a gente encontramos, bastando procurar, sites com informações sobre palavras, dúvidas sobre acentos, mais asim mesmo as pessoa ainda consegue escrever doidices sem nexos aqui no facebook.
Dá até pra entender, mas a gente fica preocupado com quem faz essa produção textual aqui na rede. Eu imagino o chefe de uma criatura dessas, lendo uma pessoa que não sabe a diferença entre várias pessoas e um investigador policial.
Abraços e bom dia.
PS: As falhas na grafia, no primeiro parágrafo, são 100% intencionais.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Cds e discos antigos...
Ouço de longe o vinil velho. O que toca nele é Raul e eu lembro de minha mãe. Ah, mãe. Saudades da época em que eu era legal não é, mãe? Pequeno, indefeso. É, eu também sinto saudades, sabia? A gente não se cabia de tanta alegria quando você nos levava ao Mc Donalds e eu sonhava em passar a vida naquele lugar. Quantas foram as vezes que eu sonhei que você não repassaria a tabuada do 8 comigo quando chegasse do trabalho. Se hoje me cobro tanto é pra não perder o costume. E você gastou tantas horas da sua vida com nós e me parece que esqueceu de viver, esqueceu-se de si. Perdeu seus sonhos, desejos, vontades, Saudades mãe
Agora entendo que você nos exigia o mínimo e não a perfeição. Porque se contentar com o 5 se eu podia ter um 9? "Não se compare com a média. Ela é pouca e traiçoeira." Seu mantra em minha memória permanente. Que bom. Consigo enxergar que você sabia exatamente o que íamos passar e quis nos deixar prontos para tudo. Missão cumprida mãe, descanse em paz.
Pode parecer que as coisas andam meio cinzas lá fora mas é só neblina dificultando um pouco mais esses raios de sol. Há dias assim e eu sei que você balança neles. A vida não é só de entrega e 8 horas debaixo da coberta. Eu ainda acho que você se doou demais pelos outros . Você foi ótima professora, mãe. Da vida.
Não ando falando muito e o mundo me ensina a dizer cada vez menos, mas sinto sua falta no dia a dia. Você que sempre esteve com sua meia de lã azul , um estranho gosto por filmes de desenho e me dizendo que ainda considerava nossa casa, um albergue. Eu te perdoo. E te amo.
ps: passado tantos anos você já pode dizer que eu fui o melhor guardador de louças que você já viu.
Agora entendo que você nos exigia o mínimo e não a perfeição. Porque se contentar com o 5 se eu podia ter um 9? "Não se compare com a média. Ela é pouca e traiçoeira." Seu mantra em minha memória permanente. Que bom. Consigo enxergar que você sabia exatamente o que íamos passar e quis nos deixar prontos para tudo. Missão cumprida mãe, descanse em paz.
Pode parecer que as coisas andam meio cinzas lá fora mas é só neblina dificultando um pouco mais esses raios de sol. Há dias assim e eu sei que você balança neles. A vida não é só de entrega e 8 horas debaixo da coberta. Eu ainda acho que você se doou demais pelos outros . Você foi ótima professora, mãe. Da vida.
Não ando falando muito e o mundo me ensina a dizer cada vez menos, mas sinto sua falta no dia a dia. Você que sempre esteve com sua meia de lã azul , um estranho gosto por filmes de desenho e me dizendo que ainda considerava nossa casa, um albergue. Eu te perdoo. E te amo.
ps: passado tantos anos você já pode dizer que eu fui o melhor guardador de louças que você já viu.
terça-feira, 19 de março de 2013
As crianças, as mulheres e o elevador
Estes
dias, fui à casa de um amigo que mora em um apartamento e quando entrei no
elevador, observei duas mulheres com filhos da mesma idade, de aproximadamente
cinco anos. Eram dois meninos: o primeiro estava segurando um carrinho de
plástico, sem rodinhas, e as portinhas estavam soltas, e toda hora caia no piso.
Ele dirigia este pequeno automóvel pelas paredes do elevador, e na sua boca saia
o barulho de um motor potente; o outro tinha um carrinho de controle remoto, e
apenas segurava-o com as mãos.
De
repente surgiu um diálogo. "Olha que carrinho legal, me deixa ver?", perguntou o
guri que tinha o carrinho de plástico. foi meu pai que me deu", respondeu o
outro. Um diálogo incrível surgiu entre as crianças, como se elas se conhecessem
há muito tempo. O mais triste desta história, é que as duas mulheres, que
pareciam ser a mãe dos garotos nem se olharam, eram como se fossem invisíveis.
Observava a tudo e sorria para os moleques.
Fiquei
pensando em como definir uma explicação para que duas crianças tão diferentes
que não se conhecem, mas tornam-se amigas de uma forma tão natural e pura, não
importando a classe social.
Lembrei-me de Jesus, quando disse: "Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior reino dos céus" (Mateus 18/4). Por outro lado, o mundo adulto é cheio de justificativas, tentando explicar o inexplicável e são capazes de virar a cara e ignorar outra pessoa, como aconteceu com as duas mulheres.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Mae....
escrito originalmente em
20/12/2012
Ei mãe, essa noite eu dormi com amigos no terraço, essa semana fiz sexo com quem não tinha intimidade,esse mês eu me apaixonei por um microfone akg.
Olha mãe, obrigado por nunca ter me dado uma guitarra eletrica. E por ter me ajudado a achar meu caminho. Ei mãe, agora eu sinto uma saudade terrivel, uma vontade enorme de chorar.
Hey mãe, nunca ninguém me contou antes que era dificil assim crescer e aprender. Me escuta mãe, to com saudade do seu colo, da sua comida, do seu amor. To com saudade da vida em familia. Do cafuné, saudade de ser criança mesmo aos 40 anos...
Ei mãe, essa noite eu dormi com amigos no terraço, essa semana fiz sexo com quem não tinha intimidade,esse mês eu me apaixonei por um microfone akg.
Olha mãe, obrigado por nunca ter me dado uma guitarra eletrica. E por ter me ajudado a achar meu caminho. Ei mãe, agora eu sinto uma saudade terrivel, uma vontade enorme de chorar.
Hey mãe, nunca ninguém me contou antes que era dificil assim crescer e aprender. Me escuta mãe, to com saudade do seu colo, da sua comida, do seu amor. To com saudade da vida em familia. Do cafuné, saudade de ser criança mesmo aos 40 anos...
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