sábado, 30 de maio de 2009

Produtor dos Beatles condenado a 19 anos de prisão por assassinato




O produtor musical Phil Spector, de 69 anos, foi sentenciado hoje a 19 anos de prisão pelo assassinato da atriz Lana Clarkson, 40, no dia 3 de fevereiro de 2003. Segundo a agência Reuters, Spector foi declarado culpado de assassinato em segundo grau por um júri de Los Angeles em abril. O júri, composto por seis homens e seis mulheres, começou a deliberar no dia 26 de março.

Durante o julgamento, o promotor Alan Jackson retratou Spector como um “excêntrico louco por armas de fogo” com "histórico de violência" contra as mulheres que o rejeitaram. Cinco delas testemunharam que foram ameaçadas com armas por Spector durante os anos 70.

O cara é uma das figuras mais influentes na história da música pop. Ele trabalhou com Beatles, George Harrison e John Lennon (solo), Tina Turner, The Righteous Brothers, Ronettes, The Crystals, Leonard Cohen e Ramones, entre outros, a partir da década de 60. Ele desenvolveu a técnica de produção chamada wall of sound.

Lana morreu com um tiro na boca, disparado pelo revólver de Spector. O caso ocorreu no castelo em que o produtor morava. Os dois haviam se encontrado horas antes em uma casa noturna de Hollywood.

Aconteceu em Curitiba e acontece no mundo todo!!

Ela cresceu cantando a música que fez muito sucesso na década de 70, cuja letra dizia: "Vem, vamos embora que esperar não é fazer, quem sabe faz a hora, não espera acontecer..." É claro que nem imaginava que era uma canção política, quase um hino para juventude da época que clamava por liberdade e era contra a ditadura. Para ela, era um chamado para lutar pelos seus desejos. Um impulso para não desanimar. Quando alguma coisa saía errada, respirava fundo e cantava o refrão.

Assim foi no colégio, onde driblava o sono, depois de um dia todo de trabalho como doméstica. Doméstica não! Escrava. Naquela época a trabalhadora doméstica era tratada como propriedade da família. Era só deixar de cumprir uma pequena tarefa pra ser achincalhada e ameaçada de ir para o olho da rua. Como morava na casa da patroa, não podia reclamar. Feriado, dia santo, domingo, isso não existia. Lavar, passar, cozinhar, era de sol a sol. Única regalia que desfrutava era poder estudar à noite, no colégio público. Pelo menos era o compromisso que tinham firmado com seus pais, no interior, quando a trouxeram para a cidade "grande" prometendo mundos e fundos.

A luta foi grande. Terminou o ensino fundamental já com mais idade que os demais. Depois foi para o ensino médio. Chegou ao fim do curso com notas razoáveis, angariando grande simpatia dos professores e dos colegas. Seu esforço era admirável. No dia da formatura na qual nenhum parente apareceu, os amigos fizeram uma "vaquinha" e pagaram uma pizza na lanchonete da esquina, para comemorar.

Depois foi o vestibular. Nossa, que pavor! Continuava estudando por conta, buscando livros na biblioteca do próprio colégio para reforço, contando com o apoio dos antigos professores. Conseguiu. Queria fazer Direito, lutar por justiça e pela igualdade entre as pessoas. Passou! Repetia o refrão da música com mais paixão do que nunca.

Na faculdade, dividiu apartamento com amigas. Deixar a vida de doméstica e partir para novos horizontes era seu grande sonho. Foi trabalhar como secretária em um escritório de advocacia. O dinheiro era pouco, mas seus gastos também não eram muitos. Dava para viver. Foi assim durante cinco anos de curso. Colou grau com louvor. Era reconhecida pelos amigos e professores como uma ótima profissional. Além do trabalho remunerado, ela também pegava causa dos menos favorecidos e os defendia sem cobrar nada. Ganhou fama. Era bem quista.

Certa tarde, saiu do xadrez de uma delegacia, onde tinha conversado com um de seus clientes, preso por tráfico de drogas. O rapaz prometia se emendar. Ela acreditava. Depois da visita, seguiu de carro para a Cidade Industrial, onde iria conversar com a mãe de outro preso. No percurso, um sujeito que parecia embriagado entrou na contramão e bateu no veículo. Ela desceu para conversar. Transtornado, o sujeito xingou a jovem, ameaçou, gesticulou e quando ela tentou argumentar, sacou de um revólver e atirou cruelmente. Cinco balaços no peito deixaram-na estendida numa poça de sangue.

Com o cano da arma ainda quente, recolocou-a na cintura e foi embora.

Ao chegar em casa, pediu à mulher mais um gole de pinga e contou o que tinha feito, vangloriando-se.

No dia seguinte, quando foi preso e levado à delegacia, soube que havia matado covardemente a advogada que defendia, de graça, o filho dele.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Dá para aguentar?"

fui a uma loja de calçados. Gostei de um sapato e perguntei o preço. A jovem, com calculadora na mão, perguntou a forma de pagamento. "À vista", expliquei. "Em dinheiro, cheque ou cartão de débito?", ela retrucou. "Qual a diferença?", insisti. Ela então me falou que no cartão tinha um pequeno desconto; em dinheiro tinha desconto maior e em cheque não havia desconto. Engraçado, dias antes ouvi uma entrevista do coordenador do Procon dizendo que isso é ilegal. Se tem desconto para uma forma de pagamento, tem que ter o mesmo para as demais formas, conforme prevê o Código do Consumidor. Reclamei com a gerente e ela nem me deu bola.

Foi aí, neste momento, que o sangue ferveu. Deu então aquela baita vontade de subir em um lugar bem alto e botar a boca no trombone, exigindo respeito e consideração. Produtos estes que estão em falta no mercado! Por fim, fica pergunta que não quer calar: "Dá para aguentar?"

Parceiro de Deus

Sinal vermelho. Fila de carros parados. e eu meu amigo dj,Rádio ligado, janelas fechadas, portas travadas, como manda o figurino em dias em que assalto é coisa corriqueira. De repente, uma jovenzinha com ar simpático aproximou-se da porta trazendo entre as mãos uma latinha enfeitada, que chacoalhava sem parar. Abriu um sorriso e desatou a falar alguma coisa, que não dava para ouvir. A primeira vontade foi de ignorá-la. Afinal, era só mais uma que aproveitava os engarrafados cruzamentos para pedir alguma coisa. Mas o rosto era tão agradável que foi impossível manter a impassividade. Fiz a janela deslizar até a metade e só deu para ouvir o convite: "Você quer ser parceiro de Deus?"

Devo ter feito uma cara de espanto, pois imediatamente a menina voltou a chacoalhar a latinha enfeitada, mostrando que havia moedas dentro dela. Na verdade ela juntava trocados para um projeto, cujo teor devia ter explicado antes de eu abrir a janela, só que não dava tempo para dizer mais nada. Os motores roncavam e o semáforo passaria para o verde a qualquer instante. Passei a mão pelo cinzeiro,e coloquei meia-dúzia de moedinhas na latinha. Ganhei um novo sorriso e a menina sumiu por entre os automóveis.

Acelerei como os demais e comecei a rir. Que tal eu como "parceiro e Deus"? Até que não seria nada mal. E comecei a imaginar: pela manhã, antes mesmo de ler os jornais, teria um papinho com o "Todo-Poderoso", para saber das atividades do dia e ver o que poderia fazer para melhorar um pouco a vida do ser humano, que está ficando cada vez menos humano.

E também menos "ser", já que o que vale atualmente é o "ter".

Mas nesta parceria com Deus, eu iria pedir para modificar algumas coisinhas, sem interferir muito nas decisões divinas. Por exemplo, daria um jeito de fazer com que maconha, cocaína, crack e outras drogas que estão destruindo
a humanidade, tivessem gosto de cocô. Isso mesmo, com acento no segundo "o" (mesmo diante das novas regras ortográficas). O sujeito usaria a droga e ficaria pelo menos duas semanas com aquele gosto na boca, que deve ser horrível. Aposto que não iria tentar outra vez. Com isso já se resolveria um montão de problemas.

Também iria pedir permissão para que pudesse dar um jeito nos bebedores contumazes. Aqueles que enchem a cara e saem por aí colocando em risco a vida de todo mundo. Para estes, iria determinar uma paralisia total, assim que se enchessem o "caco". Só poderiam se mover quando o porre passasse. Seria o máximo! Milhares de vidas certamente seriam salvas. E ainda, já pedindo desculpas pela ousadia de querer consertar o mundo, iria dar um jeito nos engraçadinhos que gostam de andar em alta velocidade, como se ruas e estradas fossem pistas de corrida. Para estes, sempre que estivessem abusando, uma estridente campainha iria soar dentro dos ouvidos. E o barulho só iria sumir quando a velocidade fosse reduzida. Maravillha, muito menos gente iria morrer em acidentes.

Teria ainda uma série de outras "coisinhas" para fazer com esta inesperada parceria, mas aí Deus poderia se zangar, pois estaria sendo muito intrometido Imaginação à parte, no fim do meu trajeto só tive a agradecer à simpática menina, que me despertou a vontade de fazer coisas boas. Só com isso já me senti bem mais "parceiro de Deus".

sábado, 16 de maio de 2009

Dia do comentarista: A música tecno-chumbrega dos playboys de bairro













“Vivemos no mundo do "mais do mesmo", onde a maioria quer ser apenas "O Melhor dos Iguais", como na capa daquele vinil homônimo do Premê - aquela com palitos de fósforo perfeitamente alinhados e absolutamente iguais. E assim, para mim quase tudo hoje em dia em termos de música brasileira é sertanejo disfarçado.

Primeiro, urbanizaram a música sertaneja e hoje ela só tem um repertório de temas que revelam uma visão estreita do mundo em que vivemos, tal qual deve ser a de alguém que veste burca até quando vai dormir. Será que existe pijama-burca? Quem sabe na próxima novela "exótica" Glória Perez resolva este dilema. E como o sucesso foi estrondoso, anotaram esta fórmula e no lugar dos arranjos chupados do country norte-americano colocaram uma batidinha de samba de teclado Casio e uns carinhas de brinquinho e cabelo colorido. E aí o samba vestiu a burca sertaneja.

Não contentes com esta vertente saltitante do sertanejo, recrutaram uma piazada com cabelinho arrepiado e rímel e mais uns acordes de guitarra e chamaram isto de hardcore melódico ou emo ou, pior ainda, chamaram isto de ROCK!!! Ainda bem que ninguém presta atenção no nosso país, assim Elvis, Joe Ramone e Buddy Holly não vão precisar quebrar as tampas de seus respectivos caixões. E dá-lhe CPM 22, NX-ZERO e FRESNO. E apesar de tanta pose, ainda é sertanejo. Vi de relance o CPM 22 ao vivo na nossa Pedreira quando estive em Curitiba e parecia que os carinhas tocavam vestindo camisa de força. Camisa de Vênus neles!!!

Exceção para o não menos irritante ritmo axé, que não passa de aeróbica de baiano (ou de beira de praia para não ser politicamente incorreto). Mas, se cavocar bem aparecem umas guampas na areia. Alguém se habilita a falar mal do Cirque du Soleil? Ou do tal de André Rieu? Ou da música tecno-chumbrega dos playboys de bairro e das academias de ginástica?

Dizem que "brega" é a tradução para a palavra alemã "kitsch". E já li em um livro escrito por Milan Kundera que "kitsch" significa "ausência de me***", tanto no sentido figurado como no literal. Ironicamente o resultado acaba sendo igual, senão pior que me***.”

Mãe Curitibana - pense nisso, mas pense agora!!!!

Lembro tão bem do perfume dos cabelos de minha mãe. Claros e ondulados, eles caíam sob os olhos quando ela costumava se abaixar pra me beijar no rosto. E o cheirinho bom, de sabonete comprado na farmácia, se espalhava pelo ambiente. Ela sempre foi uma mãe carinhosa e cheia de conselhos. Quando era bem pequeno, cercava-me de atenções e dizia para não ir à rua, porque o "velho do saco" poderia levar-me. Depois, quando comecei a frequentar a escola, acompanhava-me segurando pela mão, recomendando que não sujasse o guarda-pó branquinho e que obedecesse a professora.

Nas longas ausências do pai caminhoneiro, procurava preencher a lacuna que ele deixava. Não foram poucas as vezes que se sentou no chão para recortar papel de seda e colar na armação feita de paina madura - colhida no mato - usando cola feita com farinha de trigo. Habilidosa, fazia as melhores raias (pipas para quem não é curitibano) e saíamos às ruas, para empiná-las. Era diversão garantida! Nas noites de outono, céu estrelado, nós também nos deliciávamos ao soltar pequenos balões - os chinesinhos - para louvar as estrelas e os santos da época, Pedro, Antônio e João (nem me lembro se a era essa a ordem em que eles apareciam no calendário).

Minha memória olfativa está tão boa, que até o cheirinho da pipoca estourada com manteiga consigo sentir. Quantas e quantas vezes sentávamos no sofá desbotado, com a bacia de pipoca no colo, para contar as coisas do dia, falar das patetadas da família e rir escandalosamente das histórias mais engraçadas.

Quando começaram a aparecer os primeiros fios de bigode e a voz -maldita voz - ficava fina e ficava grossa descontroladamente, ela passou a alertar para os perigos da vida. Falou sobre as más companhias, sobre as bebidas, sobre a importância de estudar e de ser alguém na vida.

Incrível, ela fez tudo tão direitinho. E eu..,. eu..., bem..., fiz tudo muito errado. Lembro também das primeiras rugas de preocupação que provoquei ao redor dos olhos dela, quando comecei a chegar tarde em casa; quando furtei o primeiro carro; quando fumei o primeiro baseado. E ela foi murchando feito flor sem água a cada besteira que fiz. Os cabelos branquearam
e os olhos perderam a luz.

O corpo dela arcou-se, da noite pro dia, como se estivesse carregando nas costas todo o peso do mundo. Este peso sou eu.
Se pudesse voltar atrás; se tivesse uma única chance de reparar meus erros, me agarraria a ela com unhas e dentes, na esperança de outra vez poder ver seu doce sorriso.

Hoje milhares de filhos estarão visitando suas mães, levando flores e presentes, beijos e abraços. Eu também verei a minha, mas não posso presenteá-la com nada, além da vergonha de quanto a faço sofrer. Ela fica horas intermináveis na fila para entrar na cadeia, para me trazer um doce, um afago. Ainda me abraça. Vez por outra, me beija. Mas seus olhos estão opacos de tanto chorar. Num fio de voz, ainda me dá conselhos e diz que me espera em casa, de braços abertos, já perdoado.

Um dia, quem sabe....

Esta crônica é dedicada a todas as mães que amanhecem nas portas das penitenciárias nos fins de semana, faça sol ou faça chuva, numa concreta exibição do que é o amor incondicional.

Luciana Gimenez ameaça miss por ciúme















Com medo de perder a mordomia o maridão, Luciana Gimenez armou um barraco com a Miss Itália Nel Mondo 2006, Karina Michelin.

De acordo com o Jornal da Tarde, reproduzido pelo Ego, a apresentadora achou que a bela estava dando em cima do empresário Marcelo Carvalho e partiu pra cima: ela segurou o braço da modeleti e soltou o verbo.

''Quero que você fique bem longe do meu marido senão vou quebrar esta carinha bonitinha.''

Mostrando a classe que faltou pra morena, a Miss só disse que era casada e não queria arrumar problema com ninguém.

É, tapa de luva dói, mas seria engraçado ver duas mulheres brigando pelo carequinha.

O que não faz a conta bancária o amor?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A verdade sobre o GRÊMIO

leia até o final, independente de qual é seu time do coração... os números não mentem jamais.
TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES APÓS LEREM ESSE EMAIL.

1962 - Grêmio campeão Sul Brasileiro

1975 - Internacional campeão Brasileiro

1976 - Internacional bicampeão Brasileiro

1979 - internacional tricampeão Brasileiro

1981 - Grêmio campeão Brasileiro
1983 - Grêmio campeão da Libertadores
1983 - Grêmio campeão Mundial

Surge então em nosso Estado o primeiro campeão de tudo. Nessa época o Grêmio já possuía todos os títulos possíveis:
Campeões do estado;
Campeões da região Sul;
Campeões do Brasil;
Campeão da América e
Campeão do Mundo.

Vamos então chamá-lo de Campeão de tudo???
Não... não precisa... a torcida prefere chamá-lo de Grêmio!

1989 - Grêmio campeão da Copa do Brasil
1990 - Grêmio supercampeão Brasileiro

Mais esses dois títulos inéditos teriam tornado o Grêmio campeoníssimo de tudo então! O primeiro campeão da Copa do Brasil, e o primeiro e único supercampeão brasileiro... vamos chamar de Grêmio campeão de tudo????
Não precisa.... Grêmio continua ótimo...

1992 - Internacional - Campeão da Copa do Brasil
1994 - Grêmio bicampeão da Copa do Brasil
1995 - Grêmio bicampeão da Libertadores
1996 - Grêmio bicampeão Brasileiro
1996 - Grêmio campeão da Recopa

Além de repetir títulos o Grêmio coloca mais uma taça no armário, a Recopa, inédita em nosso Estado... obviamente, o Estado só tinha até então um campeão além de nossas fronteiras nacionais... Acostumado a erguer taças novas e repetidas, sua torcida prefere chamá-lo apenas de Grêmio... sem coroas, estrelas duplicadas, firulas na camisa...

1997 - Grêmio tricampeão da Copa do Brasil
1999 - Campeão da Copa Sul

Copa Sul, mais um título... Aliás, o primeiro campeão da Copa Sul...
Mas pra quê ser chamado de campeão de tudo? Só Grêmio tá bom.

2001 - Grêmio tetra campeão da Copa do Brasil
2005 - Campeão brasileiro da Série B

Como se não bastasse até a taça da Série B veio parar no armário do Grêmio.

2006 - Internacional campeão da Libertadores
2006 - Internacional campeão Mundial
2007 - Internacional campeão da Recopa
2008 - internacional campeão da Copa Sulamericana

GRÊMIO :
35x Campeão Gaúcho
1x Campeão da Copa Sul
1x Campeão do torneio Sul Brasileiro
2x Campeão Brasileiro S-A
1x Campeão Brasileiro S-B
1x Campeão do Supercampeonato brasileiro
4x campeão da Copa do Brasil
1x Campeão da Recopa
2x Campeão da Libertadores
1x Campeão Mundial
10 Competições diferentes
14 Títulos sem contar o Gauchão
INTERNACIONAL :
38x Campeão Gaúcho
1x Campeão da Copa do Brasil
3x Campeão Brasileiro
1x Campeão da Libertadores
1x Campeão do Mundial
1x Campeão da Recopa
1x Campeão da Copa Sulamericana
7 Competições diferentes
8 títulos sem contar o Gauchão

ANALISANDO (NEUTRAMENTE) OS NÚMEROS, QUEM É O CAMPEÃO DE TUDO?

Delara Darabi, 23 anos, foi enforcada pela República Islâmica do Irã














Delara Darabi, 23 anos de idade.

Hoje, no período da manhã, Delara Darabi, pintora iraniana de 23 anos de idade, foi executada na prisão de Rasht (Irã).
Ninguém esperava, pois a pena capital, segundo noticiaram as autoridades iranianas, estava suspensa por dois meses: a execução marcada para 20 de abril passado havia sido suspensa em razão de pressões internacionais e possibilidade de acordo indenizatório com familiares da vítima (forma de extinção da pena de morte).

A filha da vítima, Hayedeh Amir-Eftekhari, negou-se a perdoar Delara Darabi: a vítima tinha cinco filhas e Hayedeh era a única a não aceitar trocar a pena capital por sanção indenizatória. O governo, por seu turno, não concedeu a clemência a Delara Darabi e nem converteu a pena capital em pena de prisão.

O certo é que a pena capital foi suspensa por apenas dez dias. Seguramente para baixar a pressão internacional e evitar fosse o presidente Ahmadinejad hostilizado no discurso de abertura da Conferência da ONU sobre racismo, ocorrida na semana que se seguiu à suspensão da pena capital.

Nem esta sexta-feira, –dia sagrado para os islâmicos xiitas–, evitou a barbárie, ou seja, a efetivação de um homícidio-legal (praticado pelo Estado).

A morte de Delara foi confirmada , também, pelo sítio de internet do Iran Human Rights.

Não se tem, ainda, detalhes sobre a forma de execução. Estava previsto, quando ocorreu a suspensão, o enforcamento em local público. E o corpo pendurado em guindaste ficaria em exposição, como sempre acontece.

A pintora Delara Darabi , –frise-se 23 anos de idade–, negou em juízo ter sido autora do crime de homicídio (confira retrospectiva abaixo). A sua negativa foi confirmada por oficial prova pericial, tecnicamente, não poderia ter atingido a vítima.

Quando da consumação do crime ela tinha 17 anos de idade, ou seja, era criminalmente responsável pela lei iraniana..

Pano Rápido. Nos próximos dias desembarcará no Brasil, a convite do nosso presidente Lula, o assassino presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad: ele tenta ser reeleito, em pleito marcado para junho próximo.

Depois da China, o Irã é o país que mais impõe e executa penas de morte:

Recomenda-se ao presidente Lula não apertar as mãos sujas de sangue de Ahmadinejad. A suspensão da execução da pena capital imposta a Delara Darabi foi uma farsa.

Proibir Marcha da Maconha é atentado à liberdade de expressão

Um grupo de pessoas sai as ruas da sua cidade com faixas, cartazes e camisetas pedindo a legalização do aborto no Brasil. Você decide aderir a manifestação porque é defensor da maternidade livre e desejada e entende que nenhuma mulher deve ser impedida ou obrigada a ser mãe. Seu vizinho, católico, determinado às doutrinas da Igreja, dá as costas ao manifesto pois anuncia que é a favor da vida e não aceitará jamais que seres já concebidos sejam mortos em nome da irresponsabilidade de homens e mulheres.

Isto é liberdade de expressão. Respeito à opinião. Esteja do lado que estiver. E aceitável pela maioria dos brasileiros.

Imagine este mesmo cenário, mas com outro tema em discussão: a legalização da maconha.

O quê ? Um bando de maconheiro na rua ? Querem ter direito a se drogar ? Quem eles pensam que são ?


Tenho certeza que muitos reagiriam desta maneira e, assim, apoiariam decisão de tribunais regionais que concederam liminar impedindo, em alguns Estados, a realização da Marcha da Maconha que está marcada para os dias 2, 3 e 9 de maio, em 14 cidades brasileiras.

No entanto, proibir a manifestação pública é atentar contra a liberdade de expressão.