No início da vida de nossos filhos, acho que as nossas identidades se fundem de alguma forma e, como pais, participamos de tudo que cerca a vida deles.
Mas, um dia, a gente acorda e eles cresceram...
de um dia para o outro, eles já sabem conversar, tomar banho sozinhos, fazer o
check in no aeroporto, dizer "eu te amo", ler, decidir, cantar... De repente,
eles passam a ser os donos de suas vidas. E a tal identidade, antes fundida, se
torna individual.
O fato é que está cada vez mais difícil falar
das minhas filhas sem pensar que estou invadindo a privacidade das duas.
Por isso, este é um post de até logo. Talvez eu
volte a falar delas, talvez não. No momento, meu coração diz que é hora de
parar...
Espero que a minhas filhas fiquem felizes com esse registro.
Foi feito com amor, assim como elas!
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